quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Cearense. Nada mais e basta

Quando os cearenses dominarem o mundo...

Todo mundo sabe que os cearenses estão por toda parte. Em geral, o cearense é aquele sujeito baixinho que é o guardador de carro em São Paulo,
o chefe de um restaurante da Madison em Nova York ou o designer que bolou o
logo da Eurocopa em Portugal. O que pouca gente sabe é que na verdade isso
é uma bem arquitetada jogada que visa plantar gente nossa em postos-chave da administração mundial.
Quando estivermos prontos, será deflagrada a grande tomada de poder e meu
conselho é que você fique imediatamente amigo ou amante de um cearense,
pois sabe como é: pros amigos tudo, para os inimigos, a lei! Tomaremos o poder a partir de uma senha pré estabelecida, que só um cearense saberá o significado oculto. Aos berros de Queima Raparigal! as hostes de cabeças-chatas invadirão os parlamentos e palácios e todos os jornais e as redes de tv do mundo livre.
Ninguém desconfiaria que Francisco das Chagas, humilde faxineiro da CNN, (futura afiliada da TV Diário) na verdade é um professor do LIA que rapidamente conectará a rede de Atlanta para nossos propósitos. Invadiremos e tomaremos o estado de Pernambuco vamos dinamitar a refinaria que eles roubaram nossa e vamos construir outra lá no Pecém, também vamos extinguir os times Náutico,
Santa Cruz e Sport Recife. (todo cearense que se preza não gosta de pernambucano). Elegeremos um papa cearense, Raimundo I, que canonizará Padre Cícero e determinará que daí por diante em todas as igrejas católicas a HOSTIA seja feita com macaxeira, farinha, rapadura, alternadamente ou os três juntos.
Essa simples bula papal fará com que a economia do Ceará dê um salto. O único problema é achar uma mitra que caiba na cabeça chata do papa, mas nós cearenses sabemos improvisar: Raimundo I usará uma fronha de travesseiro enquanto se encomenda outra. A Literatura de Cordel ganhará status de arte maior, e Clodoaldo Mastrúcio ganhará o Nobel de Literatura com seu livrinho: A moça que engravidou do cavalo e a besta da sua mãe. Polidamente, Clodoaldo recusará as coroas
suecas, alegando que gosta mesmo é de uma bichinha mais nova. Aí explicarão o mal entendido e ele vai aceitar a grana numa boa. Nas artes plásticas, os desenhos com areia colorida irão ocupar alas e alas do Louvre. Para arranjar espaço para as garrafinhas de areia colorida, todas aquelas
velharias do Turner e do Delacroix serão levadas para decorar a salinha do faxineiro ou serão jogadas no Sena ou no Rio Maranguapinho.
A Monalisa fica, pois na avaliação de Serotônio Macêdo, novo curador do museu, ela é uma cabôca danada de aprumada. Acabaremos com a discussão de quem é o atleta do século, Pelé ou Maradona, claro que é nenhum dos dois o atleta do século é Clodoaldo o capetinha. O novo secretário geral da ONU será Tom Cavalcante, que resolverá o conflito Israel e Palestina doando vastas extensões do sertão cearense pros brigões. A ata de doação será concisa e formal. Nas suas palavras: Magote de fio d'uma égua, bando de mulambeiros, a terra é seca do mesmo jeito e o mar é da mesma cor.
Deixem de botar boneco que vocês nem vão notar a diferença e o Ceará ainda é maior que aquela tripinha de Gaza.
A famigerada música cearense tomará o mundo. Numa revanche histórica, as aberturas das novelas globais terão como trilha sonora os seguintes temas: novela das 6:00hs Belchior das 7:00hs Raimundo Fagner das 8:00hs Aviões do Forró. Teremos as categorias de música anglo-saxã e artista bretã o no Grammy, para dar uma chance a esses aculturados já que nossa música será hegemônica.
O mesmo se dará com o Oscar. Bolaremos uma categoria que premiará o
melhor filme de cangaço, melhor cena de amor numa jangada e melhor mocotó, dado para as atrizes mais pernudas. Para apresentar o Oscar, nada de Jon Stewart!
Tiririca será o escolhido e Didi Mocó destronará Chaplin como ícone da comédia. O cruzamento mais famoso do Brasil não mais será "Ipiranga com Av. São João" e sim Barão do Rio Branco com Liberato Barroso. O jornal do 10 será transmitido para todo o mundo com a apresentação de João Rufino e
Rossicléia e iremos fazer algumas pequenas modificações mundiais:
O rodeio será substituído pela vaquejada, Coca-cola pela água de côco, Garota de Ipanema por Garota da Barra, Praia de Copacabana por Praia do Futuro, Fla x Flu por Ceará e Fortaleza, Real Madrid por Ferroviário, Central Park por Parque do Cocó, As torres gêmeas que já foram destruídas mesmo por Palácio do progresso, As melhores faculdades européias pelo Liceu do Ceará, Demitiremos Gugú Liberato e Faustão e colocaremos em seus lugares João Inácio Jr e Ênio Carlos, Roberto Carlos por Babau do Pandeiro, Funk por Xaxado, Disneylândia por Beach Park, Av. Paulista por Bezerra de Menezes, Canecão por Siará Hall (na Washington Soares é show), Shooping Center Morumbi (ex-mais chic e mais caro de SP) por North Shooping, Escolas de samba por quadrilhas juninas, Chiclete com
Banana por Mastruz com Leite, Pedro Bial por Ely Aguiar (Já pensou o BBB sendo apresentado pelo Ely
Aguiar ("peeeeeense n'uma esculhambação"), Trafalgar Square pela Praça do Ferreira, Gandhi por Antônio Conselheiro, Átila por Virgulino Ferreira, Dick Cheney por Padre Haroldo, e por aí vai.
Colocaremos alguns cearenses nas presidências dos principais paises como França que terá como presidente o Seu Lunga; Cuba: Inácio Arruda; Argentina: Natália Nara ela é burra mesmo e eu quero mais é que a Argentina se exploda; a primeira dama da Inglaterra será Raquel de Queiroz.
A seleção brasileira será a base de times cearenses como: Limoeiro, Calouros do Ar, Tiradentes Icasa e Guarany de Sobral. A próxima copa do mundo será no Brasil com 5 sedes que será: Tejuçuoca, Irauçuba, Quixadá, Itapipoca e Uruburetama com a disputa de terceiro e quarto lugarares no PV e a grande final no Castelão é claro.
Destruiremos Brasília e em seu lugar abriremos um novo Frifort. A nova capital do Brasil será Fortaleza. A capital do mundo ainda será Nova York, mas a gente vai rebatizá-la de Nova Quixeramobim e vamos trocar aquela estátua cafona por uma enorme estátua da Roberta (BBB 6). Yeah!
Não vejo como o plano possa falhar, pois cada vez mais nossos agentes se espalham pelo Brasil e o mundo todo. Só nos resta esperar, de preferência no fundo de uma rede, enquanto as engrenagens giram por si.
Adeus e até a vitória! Como sou modesto, quero para mim apenas um título de nobreza e umas terras anexas de preferência o município de Caucaia é vizinho da capital e tem belas praias: Barão de Ibiza soaria bem.

Saudações cearenses!!!

E que nosso padim padi çiço teja com todos nós!!!!!!

*Email enviado por Erico Marques em Natal, RN

Sem muitas novidades

Caros amigos, ontem não tinha muito o que postar, por durante todo o dia não deu outra. Só se falava do lançamento do Windows Vista e do Office 2007, este último até um pouco ofuscado pelo primeiro. o Marinaldo que chegou ontem aqui em Natal, e esteve pessoalmente comigo, hoje estaremos a caminho de João Pessoa e Campina Grande na Paraíba, onde provavelmente ficarei mais uma semana atendendo as pizzarias Forno de Pizza. Pra matar a saudade só um SMS do meu filho Antonio Teixeira Terceiro o "Bolla", dizendo que estava com saudades e perguntado quando eu voltaria para Fortaleza. E ligações da minha esposa Vanessa. Com relação aos lançamentos bombásticos de ontem, como eu disse em um post anterior, ainda não testei nenhuma das versões do Windows Vista nem do Office 2007. Provavelmente testarei quando chegar em Campina Grande. Logo que eu tiver minhas primeiras experiências relatarei os resultados para vocês. Ontem a noite recebi um email bacana e muitíssimo engraçado do amigo Erico Marques, que logo mais publicarei aqui, narrando como será o mundo após o domínio cearense.
Beijos e abraços.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Windows Vista!

Começa hoje!
O dia 30 de janeiro de 2007 fica marcado como a data oficial do lançamento das vendas do Windows Vista no Brasil. Como afirma em seu site, a Microsoft anuncia como o lançamento da década. Mas será que realmente precisamos dele? Será que ele cumpre o que promete? Eu particularmente ainda não testei nenhuma das versões.
Gostaria de lembrar o todos, que antes de qualquer tentativa de compra, o ideal é verificar as compatibilidades de hardware e software com as configurações atuais de seus equipamentos. A fim de evitar dores de cabeça comuns às transições dos sistemas operacionais. Por tratar-se de um sistema com diversas inovações e recursos, este requer configurações mais robustas e com maior poder de processamento.
Espero sinceramente que os resultados seja sastisfatórios e superem as espectativas. Relacionei abaixo informações colhidas em revistas e sites sobre os requisitos do Windows Vista e os preços das várias versões a disposição dos usuários.

Os requisitos:

Mínimos:

  • Processador de 2Ghz ou superior.
  • 1GB de memória
  • 40GB de espaço em dísco rígido (aproximadamente 7GB só para o Windows Vista versão Ultimate)
  • Placa de video comprativel com o DirectX 9.0 com 128MB e drivers no padrão WDDM
Recomendados:


  • Processador de 3Ghz ou superior.
  • 2GB de memória
  • 80GB de espaço em dísco rígido (aproximadamente 7GB só para o Windows Vista versão Ultimate)
  • Placa de video comprativel com o DirectX 9.0 com 256MB e drivers no padrão WDDM
Os preços:

  • Vista básico R$ 499,00 Full - R$ 299,00 Upg
  • Home Premium R$ 589,00 Full - R$ 469,00 Upg
  • Vista Business R$ 749,00 Full - R$ 589,00 Upg
  • Vista Ultimate R$ 989,00 Full - R$ 749,00 Upg 
*fontes: Revista Info Ed. Janeiro/2007 e Info On Line Blog da Sandra Carvalho

Artigo interessante retirado do Guia do Hardware.Net

Do Windows ao Kurumin Linux: um vôo sem retorno e sem escalas

Este artigo expressa minha experiência com Linux, feita sobretudo com o Kurumin. Creio que contém alguns comentários interessantes e úteis para os leitores que estão ingressando no universo Linux.

Rogério Chociay
25/01/2007


Minha experiência com Linux começou há cerca de três anos, quando adquiri a revista de informática PCMaster número 80, que apresentava como brinde um cedê do Linux Kurumin 2.12. Eu estava atravessando uma fase bastante curiosa de minha vida profissional: professor aposentado da UNESP, mas ainda vinculado à instituição como orientador e professor de pós-graduação, estava bastante insatisfeito com meus programas de computadores, que volta e meia travavam, especialmente após atualizações, o que era para mim terrível. Sem conhecimento de Informática, andei perdendo muitos arquivos com os travamentos dos programas. Meu computador, um velho PC133, Pentium III, 933 Mgz, tinha como sistema operacional um Windows ME que eu adquirira numa loja de departamentos, com atualização para XP, adquirido algum tempo depois. O ME já era campeão em travamentos, mas após a atualização para XP o processo ficou mais complicado ainda, e muitas vezes tive vontade de dar chutes nas paredes ao perder arquivos e emails armazenados. Provavelmente, tudo se devia a minha inabilidade de lidar com os programas, e não, necessariamente, aos sistemas operacionais em si mesmos.

Ora, quando coloquei o live cd do Kurumin 2.12 no drive e reiniciei o computador, nada aconteceu: entrou simplesmente o velho Win. O fato me forçou a ler com atenção o artigo da revista, e pude aos poucos entender. Hoje percebo que naquele instante estava deixando de ser um analfabeto em Informática e começava a ingressar no mundo fascinante do Linux.

Quando o Kurumin 2.12 finalmente entrou, com a melodia característica de inicialização, fiquei estupefato. Aquela tela brilhante, de paisagem de crepúsculo (ou alvorada), assustou-me um pouco, e confesso que nada fiz, senão desligar depois de alguns minutos sem fazer nada, com medo de estragar meu computador, se mexesse demais e erradamente no Kurumin (esta é uma das principais preocupações, hoje eu diria “superstições”, do usuário iniciante). Disse para mim mesmo, na ocasião, que Linux era um negócio complicado e que eu jamais conseguiria entender, se não fizesse um curso. Somente dois ou três dias depois minha curiosidade me fez ativar novamente o live cd, isso depois de reler o artigo da revista. Desta vez já entrei animado, com informações importantes, e arrisquei-me a navegar pelo programa, inclusive brincando com alguns games. No início fiquei agradavelmente surpreso com a quantidade de programas, o que no outro sistema seria impensável sem desembolsar um bom dinheiro. Em resumo: minha segunda experiência foi fascinante, mexeu realmente com minha curiosidade, minha imaginação e minha vontade de deixar de ser um simples usuário autômato para me transformar num usuário realmente ativo.

Quando, depois de alguns dias, resolvi fazer a experiência da instalação, percebi, gratificado, que estava fazendo uma escolha acertadíssima. O fato de o Linux ser gratuito enquanto o outro sistema operacional custa um preço escorchante deixava de ser uma das motivações principais para ingressar no universo Linux. Não era mais só questão de dinheiro, mas de satisfação pessoal, de sentir-me ativo e capaz de operações que, antes, tinha de levar a um especialista e pagar o preço. A instalação do Linux Kurumin me surpreendeu: facílima, didática, sem possibilidade de cometer erro grave. O particionamento pelo Fdisk ou pelo Qparted funcionava sem quaisquer problemas, ou, quando dava, era provocante procurar resolvê-los: formatar deixou de ser para mim um palavrão e passou a ser uma operação instigante; termos como montar, desmontar, descomentar me provocavam experiências novas. Até os erros que eu cometia eram gostosos, pois me levavam a novas descobertas. Levei algum tempo para ter coragem de instalar o diretório home numa partição separada, mas, quando o fiz, percebi que nunca mais perderia meus arquivos e emails.

Foram tantas as satisfações de usuário que percebe estar deixando a passividade e começando a “dominar a máquina”, que se torna difícil destacar uma delas. Creio, porém, que a conexão com a Internet foi vital para minha decisão futura. O Kurumin, por princípio, carrega consigo os principais drivers de instalação dos winmodems, e ao descobrir isso, e ao descobrir como era fácil acionar esses drivers, percebi que a viagem no Linux seria prazerosa. De fato, esta é uma característica do Kurumin que nunca me cansarei de louvar. Ouso afirmar que muitos usuários que experimentam outras distribuições Linux desistem ao perceberem como será complicado instalar drivers de winmodems ou softmodems. As reclamações verificáveis em qualquer forum de usuários o demonstram. O Kurumin, inteligentemente e com grande perspicácia das carências do usuário, facilitou tudo, possibilitando a instalação do dispositivo de fax-modem com um simples clique. Creio que os mentores do Kurumin tiveram ainda outra motivação, altamente louvável, para disponibilizar os drivers: o fato de que provavelmente a maioria dos brasileiros não dispõe ainda de conexão em banda larga, mas apenas por via telefônica e por meio da placa de fax-modem. Era exatamente esse meu caso na época, já que a banda larga não chegava em condições técnicas adequadas até minha residência. Sem o Kurumin e seus drivers, meu ingresso no universo Linux teria demorado ainda uns dois anos. Certa distribuição nacional fez exatamente o contrário: tentou impor um tipo específico de modem, que, curiosamente, é caro e quase impossível de se encontrar no mercado. Com isso simplesmente perdeu todos os usuários que têm placas de fax-modem no computador. Ou talvez não os queira, embora isso não combine com a filosofia Linux.

Quando já me acostumava com o Kurumin 2.12, chegou o 3.0 e mais coisas para aprender. Na versão 3.0 que instalei em meu computador não aparecia o ícone do disquete. Descobrir por que e como fazer para funcionar ou “montar” me levou a novo aprendizado. Entusiasmado, passei a fazer parte da promoção do Guia do Hardware, enviando uma importância e recebendo periodicamente as novas versões que iam surgindo. E fui experimentando todas, atualizando minha máquina, errando, acertando, reclamando de algumas alterações que demorava para perceber como funcionavam.

Essa mudança de hábito causada pelo universo Linux trouxe-me outra, também empolgante: criei coragem e fiz o que sonhava havia algum tempo: montei sozinho um computador. Isso, para um professor de Língua Portuguesa e Literatura não foi simples, teve alguns percalços, mas ao cabo de seis meses de leituras e releituras montei meu melhor computador do zero, comprando peça por peça e arriscando perder tudo numa manobra desastrada: placa Asus A7V8X-X, processador Athlon XP 2.400+, placa de vídeo GeForce, etc. Felizmente, não fiz nenhuma manobra desastrada e o computador funciona até hoje sem “dar pau”, como se diz na gíria da Informática.

Após todo esse processo de aprendizagem, criei mais coragem e experimentei praticamente todas as principais distribuições Linux atuais. Gostei bastante de algumas, mas sempre que tentei usá-las alternativamente ao Kurumin, percebi que haveria algum tipo de perda, em virtude, provavelmente, da familiaridade que passei a ter com essa distribuição, particularmente pela facilidade de operar o Lilo para configurar o menu de inicialização para todas as partições.

Contando agora com Internet banda larga, via DSL, tenho baixado as versões 6.1 e 7.0b com grande facilidade. Como tenho quatro computadores em casa conectados em rede doméstica (o que é facílimo com o Kurumin Linux e bem mais complicado em algumas outras distribuições), instalei o Kurumin 6.1 no computador que funciona como gateway (PC100, Pentium III, 550 Mgz) e o Kurumin 7.1b no computador mais potente (PC3200, Athlon XP, 2400+). Ambos funcionam perfeitamente, sem maiores problemas. Dentre todas as versões do Kurumin até hoje, destaco a 4.1, que simplesmente funciona em todos os meus computadores, até mesmo nos mais antigos que estão encostados na estante como relíquias. E estou entusiasmadíssimo com a 7.0b, que até o momento me parece perfeita e de inicialização rapidíssima. Certo receio que tinha de ser o Grub desta última versão mais complicado que o Lilo desapareceu logo na instalação: é até mais simples e eficaz e permitirá maior compatibilidade na instalação de outras distribuições em outras partições.

Que mais dizer? A julgar pelo que ocorre comigo e vejo que ocorre com as pessoas de minha família, que foram introduzidas por mim no universo Linux, creio que o Linux veio para ficar e para mudar o comportamento do usuário, que à medida que aprende vai se tornando cada vez menos dependente de terceiros para resolver os naturais problemas que surgem no seu computador. Hoje formatar, criar partições, memória swap, Lilo, Grub, montar, desmontar, descomentar, etc., vão se tornando termos naturais, do dia a dia em minha família. E todos usam o Firefox como navegador e o Thunderbird como programa de correspondência eletrônica. E todos nos tornamos freqüentadores assíduos do Guia do Hardware, que é, de longe, o melhor e mais completo site de distribuição Linux. Nunca saí sem resposta do Guia, todas as vezes que tinha uma dúvida. E muitas vezes fiquei mais tempo do que esperava, lendo matérias interessantes que me provocavam a novas experiências. Toda a informação para montar minha rede doméstica foi obtida com a leitura de um dos artigos de Carlos Morimoto. E tenho certeza de que, teimoso e curioso como sou, se continuar lendo com atenção, aprenderei até a programar em Linux. Não há barreira para a curiosidade e a determinação humanas.

Posso dizer, portanto, que minha viagem do sistema operacional anterior para o Kurumin Linux foi sem escalas e sem retorno. Como professor, poeta, pesquisador, revisor e ghost-writer, nada há hoje, no outro sistema operacional, que eu não faça, com muitíssima vantagem, no Kurumin. Sou hoje um defensor intransigente do código aberto, que não apenas é muito mais econômico, mas é mais democrático. E creio que se enquadra até mesmo muito melhor na ideologia capitalista, pois em vez de facilitar a dois ou três grupos multinacionais dominarem o mercado e imporem suas regras (o que é politicamente bastante perigoso), possibilita uma distribuição equitativa, permite que se criem centenas de milhares de empresas e milhões de empregos em todo o mundo, cria liberdade de ação e educa os usuários para a liberdade.

É esse o universo Linux.

Rogério Chociay é professor do Curso de Pós-Graduação em Letras da UNESP, câmpus de São José do Rio Preto-SP. Autor do livro Pontuação, Ponto por Ponto (São Paulo: Editora Íbis, 2005).

*fonte: Guia do Hardware.Net - http://www.guiadohardware.net/

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Conheça a Revista Guia do Hardware, eu leio e recomendo

Revista Guia do Hardware.NET
A revista Guia do Hardware.net é uma proposta inovadora. Uma revista digital, produzida com o mesmo cuidado e qualidade de uma revista impressa, contendo artigos e tutoriais aprofundados sobre hardware, redes e Linux, porém distribuída gratuitamente :). É só acessar o http://guiadohardware.net/revista/ e baixar a sua todos os meses.
Número 2 Fevereiro de 2007
Baixe já a sua! :)
*fonte: Guia do Hardware.Net - http://www.guiadohardware.net

The ONE Campaign

ONE is the campaign to make the poverty history.
Every 3 seconds someone dyes from extreme poverty. We can beat poverty, but we need YOUR help in sending our message to world leaders and policy makers.
We're not asking for your money.
We're asking for your voice.

*fonte: The One Campaign web site - http://www.one.org

Cyber Funny

O primeiro micro a gente nunca esquece.
*foto retirada da internet, autor não informado

Chegando em Natal, RN

Desembarquei em Natal, RN as 16:36hs do dia 25 de janeiro.
Estou aqui para anteder as lojas Universo Diet dos amigos Cassio e Marcio Forti. Para instalar um novo servidor de arquivos e atualizar o software Aplicativos Comerciais para a versão 2007. Até agora, já estamos com tudo praticamente pronto, dependemos apenas de algumas questões legais que envolvem a Secretria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Norte, para lacrar o ECF e liberar o uso do TEF. Daqui vou para o estado da Paraíba, para a cidade de Campina Grande para atender as pizzarias Forno de Pizza, do amigo Marinaldo Barreto.

O início

Caros amigos!
Estou inaugurando meu blog com artigos, tutoriais, cases, projetos, informações técnicas, relatos e, experiências, experiências e mais experiências acumuladas nos meus mais de 18 anos respirando informática e tecnologia. Espero que gostem, e espero mais ainda que todo este conteúdo seja útil aos meus amigos, colegas de trabalho e profissionais da área, e a quem mais possa interessar. Um grande abraço!